Nação Guarani encantou o público, menos os jurados


A Escola de Samba Nação Guarani fez um belo desfile na Passarela Nego Quirido, em Florianópolis, e empolgou o público. Não foi o suficiente para conquistar os jurados, mas mostrou que a direção está no caminho certo para manter a escola entre as grandes da região.
Com 265,6 pontos, a Nação Guarani termina o Carnaval na quinta colocação, à frente da Dascuia. Nenhuma escola foi rebaixada, já que não teve Divisão de Acesso por falta de verba. A grande vencedora foi a Unidos da Coloninha, bicampeã do Carnaval de Florianópolis. Copa Lord veio em segundo, com Consulado em terceiro e Protegidos em quarto lugar. “Tínhamos a noção exata dos pequenos erros cometidos. Com certeza, não foi julgado pelo desfile, e sim, pelo peso do pavilhão.
Vimos carros sem iluminação, sem criatividade, falta de acabamento e quebrado receber três notas 10.
Vimos escola cometer erro absurdo de evolução, ficar parada mais de dez minutos na dispersão para não passar antes da uma hora receber nota máxima. E por aí vai... Mas enfim, já sabíamos dessa diferença entre nomes no peso da votação”, lamenta o diretor administrativo e financeiro da Nação Guarani, Daniel Vieira Amorim. “Se fôssemos campeões, de acordo com a fala de várias pessoas, de várias escolas, e também de nós termos visto na televisão, não ficaríamos atrás de ninguém e seríamos aplaudidos mesmo. As notas dos jurados ali nos complicaram, teve várias situações com que a gente não concordou”, concorda o cidadão-samba da escola, Richard Goterra.
A direção encerra o Carnaval com a certeza de que o resultado da apuração não é mais importante do que o recado dado na avenida: o de que a escola está cada vez mais madura e consolidada. “Mesmo diante de todas as dificuldades financeiras e prazo para a execução do Carnaval, fizemos um lindo desfile, empolgando a plateia e fazendo todos cantarem o samba. Tivemos muitos elogios da imprensa, da crítica especializada e do público em geral. Saímos com a sensação do dever cumprido, mostramos para todos que a Palhoça tem condições sim de ter uma grande escola de samba, podendo competir num curto espaço de tempo com as escolas tradicionais. Deixamos muitas delas preocupadas em saber que tinham possibilidade de ficar atrás de uma escola de apenas cinco anos. Algumas respiraram aliviadas no final da apuração, não por uma boa colocação, mas por ficar à frente da Nação Guarani”, argumenta.
A constatação de que a comunidade palhocense abraçou a escola enche de otimismo as projeções para o ano que vem. “Entramos com todos os quesitos, fizemos muito bonito mesmo, representamos a cidade e o mais importante é que a força da comunidade se fez presente”, observa Richard. “O mais importante é que Palhoça abraçou a Nação Guarani, acreditou no trabalho e compareceu em peso. Demonstrando o verdadeiro amor pela escola e não abandonando nos momentos mais difíceis, como alguma minoria fez. No próximo Carnaval vamos chegar com mais força ainda, já começamos o planejamento para 2018. E mais do que nunca precisamos do apoio dos órgãos governamentais e de Palhoça”, projeta o diretor.

BLOCO DO SIRI
Não foi só na passarela que a animação tomou conta dos palhocenses neste Carnaval. Os blocos também fizeram bonito pelas ruas da cidade. O tradicional Bloco do Siri levou mais de 4 mil pessoas às ruas da Baixada do Maciambu. Destaque para a Bateria Furiosa e para os bonecos criados por Wando Cunha em homenagem aos fundadores, dona Vanir, seu Jair e seu Quintino, personagens folclóricos da Passagem do Maciambu.

BLOCO 0800
Na Pinheira, quem alegrou os foliões foi o Bloco 0800, dos fundadores Mauri Marcio Schmidt (morador da Guarda) e João Carlos Matos (Praia do Sonho). Segundo os carnavalescos da área, foi um Carnaval bem organizado, com tenda, palco e segurança.

ALEGRIA DO CAMINHO NOVO
O Bloco Alegria do Caminho Novo levou cerca de 300 pessoas às ruas do bairro. E vem aí uma grande festa de aniversário de 16 anos do bloco, aguardem!

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