Buscando ajuda de empresários


A Associação João Paulo 2º abre a partir desta terça-feira (14), no bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, na Grande Florianópolis, as matrículas de crianças e adolescentes para o ano letivo. A entidade vai buscar junto aos empresários da região e com a ajuda de promoções os recursos necessários para manter as portas abertas. Mesmo recebendo R$ 22.461,60 por mês do município, ainda são necessários mais R$ 13 mil para fazer frente às despesas fixas.

Os problemas financeiros enfrentados pela instituição foram apresentados ao prefeito Camilo Martins (PSD). Durante uma reunião, foi exposta a situação que a ONG (Organização Não Governamental) enfrentará até dezembro, caso não receba ajuda para pagar água, luz, telefone e gás. Segundo levantamento da equipe financeira, os débitos podem ultrapassar R$ 120 mil, comprometendo o funcionamento da instituição.

O prefeito disse que não tem condições de manter sozinho todas as necessidades da associação, mas se comprometeu em ajudar na busca de recursos junto à classe empresarial

“Compreendemos a situação atual de crise. Ele reforçou isso para gente na reunião e disse que não prometerá nada, mais tentará mobilizar empresas e parceiros a conhecer nosso trabalho e assim nos ajudar”, relata a coordenadora pedagógica, Lilian Nascimento. De acordo com ela, como a associação já têm o cadastro das crianças, as aulas devem ser retomadas já na próxima segunda-feira, para que não haja prejuízo ao ano letivo.

A maior preocupação da Associação João Paulo 2º é com o acúmulo de débitos. Apenas o gasto com gás de cozinha é de R$ 550 por mês. No ano passado, a entidade também realizou promoções para angariar recursos, mas os resultados foram pífios. Na avaliação da coordenadora pedagógica é muito desgastante pautar reuniões beneficentes todos os meses, mas a associação vai fazer a sua parte.

Para reduzir o impacto das despesas com as mais de 200 crianças, outra alternativa é buscar contribuições espontâneas das famílias que têm condições de fazer doações para a entidade. A associação avalia a possibilidade de pedir cerca de R$ 100,00 de cada criança atendida por mês. “Pedimos a contribuição aos pais, porque aqui sabem que os filhos estão bem cuidados. Deixar em casa, com babás será bem mais alto esse valor. Esse dinheiro poderá nos ajudar muito”, avalia.

A entidade também pretende fazer economia em todos os departamentos. “Já tínhamos essa proposta antes. Então, agora vamos dar prosseguimento nisso até conseguirmos ajuda”, comenta Lilian. A entidade disponibilizou uma conta bancária para o recebimento de doações no Banco do Brasil, agência 5449-6, conta corrente 13658-1.


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